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CLARO ENIGMA é um solo teatral com o ator DIONISIO NETO (Carandiru, A Favorita, Contra Todos, Morde e Assopra) em que ele interpreta poemas selecionados do livro CLARO ENIGMA de Carlos Drummond de Andrade (obra obrigatória na lista da FUVEST 2017).

O espetáculo, baseado no Teatro Essencial é apresentado apenas em escolas e universidades.

O ator utiliza-se apenas de seu corpo e sua voz, atingindo a essência da musicalidade dos poemas escolhIdos, sem artifícios.

A trilha sonora é composta por músicas de Heitor Villa-Lobos.

O autor Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade, autor de Claro Enigma, que compõe a lista de livros que caem no vestibular da Fuvest

Carlos Drummond de Andrade é um dos maiores poetas da língua portuguesa. Nascido em Itabira, Minas Gerais, fez da sua terra natal um tema constante de suas poesias. Em Claro Enigma, temos poemas como “Evocação Mariana”, “Estampas de Vila Rica” e “Morte das casas de Ouro Preto” que comprovam isso. O autor escreveu centenas de poemas publicados ao longo de mais de sessenta anos de vida literária.

A crítica literária costuma dividir sua obra em três fases distintas:

Primeira fase:
Identificação com a irreverência e o humor da primeira geração modernista com o predomínio do poema curto e o verso livre.

Segunda fase:
Poesia engajada nos conflitos político sociais da década de 30 até meados da década de 40 do século XX.

Terceira fase:
Poesia mais complexa e erudita voltada para o questionamento filosófico existencial com uma visível retomada dos modelos formais clássicos.

 

O contexto histórico de Claro Enigma

O livro Claro Enigma, publicado em 1951, pertence a esta terceira fase. O mundo vivia sob o temor da Guerra Fria, que colocava as duas grandes potências da época, União Soviética e Estados Unidos, em uma crescente corrida por armas nucleares.

Os horrores físicos da 2ª Guerra Mundial foram substituídos pela angústia de uma possível guerra nuclear. A arte, de uma forma geral, abandonava os temas sociais para se voltar para os temas metafísicos, questionando o sentido do amor, da poesia e da própria existência.

Drummond, que na fase anterior conclamava em seus poemas que as pessoas dessem as mãos e lutassem contra as injustiças sociais, agora parece mergulhar em um questionamento metafísico de forte teor pessimista. A imagem da noite, sempre associada à ideia da morte, é constante ao longo dos poemas que compõem Claro Enigma.

POEMAS:

entre lobo e cão

Dissolução

Remissão

A ingaia ciência

Legado

Confissão

Perguntas em forma de cavalo-marinho

Os animais do presépio

Sonetilho do falso Fernando Pessoa

Um boi vê os homens

Memória

A tela contemplada

Ser

Contemplação no banco

Sonho de um sonho

Cantiga de enganar

Oficina irritada

Opaco

Aspiração

 

ii. notícias amorosas

Amar

Entre o ser e as coisas

Tarde de maio

Fraga e sombra

Canção para álbum de moça

Rapto

Campo de flores

 

iii. o menino e os homens

A um varão, que acaba de nascer

O chamado

Quintana’s bar

Aniversário

 

iv. selo de minas

Evocação mariana

Estampas de Vila Rica  

Morte das casas de Ouro Preto  

Canto negro

Os bens e o sangue

v. os lábios cerrados

Convívio

Permanência

Perguntas

Carta

Encontro

A mesa

 

vi. a máquina do mundo

A máquina do mundo

Relógio do Rosário

Clique aqui para todos os poemas do livro: https://iedamagri.files.wordpress.com/2015/04/drummond-claro-enigma.pdf

SOBRE

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